~~ CONTÉM SPOILERS ~~
Eu assisti à primeira temporada de Stranger Things há mais ou menos dois meses. Demorei tanto pra começar a assistir porque estava com um pouco de resistência pelo fato dos protagonistas serem crianças (eu sei, eu sou escrota, podem me julgar). Todo mundo falava tão bem da série que eu me rendi e resolvi dar uma chance. Felizmente, né? A série é maravilhosa e eu virei fãzoca de carteirinha. Apesar de não entender NADA das referências à cultura nerd, eu amei o clima do seriado e fiquei apaixonada pelos meninos de Hawkins.
Mas vamos à resenha! Na primeira cena, somos apresentados a uma garota que tem os mesmos poderes da Eleven e traz uma tatuagem bem show de bolas no braço com um número escrito. Já sacamos que se trata de mais um experimento. Ela e seus amigos feat. comparsas estão fugindo da cena de um crime e eles conseguem se safar graças aos poderes dela.
Depois pulamos pra cenas mais ~de buenas~ mostrando a galera feliz depois dos acontecimentos desesperadores da primeira temporada. Vemos que Will ainda está sofrendo com os efeitos do Mundo Invertido e continua vendo coisas do univeso de lá. Já bateu aquela preocupação, né? Não aguento mais ver esse menino sofrer, gente!
Ao longo do episódio, chegam dois novos personagens: a Max e um cara que eu acho que é irmão dela. Fiquei feliz de ver mais uma personagem feminina entrando nessa história. A primeira impressão que tive é que ela vai entrar pro clubinho dos meninos, e que vai ser muito legal ter um girl power a mais nessa turma. Estou louca pra ver o desenrolar dessa personagem!
E o irmão dela, que eu sei que se chama Billy porque eu li um spoiler sem querer, também apareceu em algumas cenas, bem rapidamente. Porém já tomei o famoso RANÇO desse personagem. Infelizmente ele é interpretado por um ator que eu nem sei o nome mas já tenho implicância pacas. Vou explicar a origem da minha irritação: ele fez o Ranger Vermelho no último filme dos Powers Rangers, e não me convenceu nem um pouco como líder dos melhores heróis que existem (sim, eu era fãzíssima de Power Rangers quando era criança). A gente deixa essa expectativa aí em aberto, né? Mas o personagem tem muita cara de que vai ser muito irritante.
Em certo momento, Will, sua mamis e o delegado Jim vão até uma sessão de terapia + exames pra ver se tá tudo certo com esse menino que foi no submundo e voltou. Vemos o médico sendo super *cool* e orientando Joyce quanto aos cuidados que ela deve ter com Will. Mas aí a gente já sente que tem algo de errado com esse médico. Ele ficou pagando de legalzão, descoladão, uhuu sou maneiro, e isso me irritou e me fez ficar com a pulga atrás da orelha. E num é que o cara tava encalacrado com aquela empresa que abriu o portal pro Mundo Invertido? Otário!
Durante o episódio também temos o triângulo amoroso Nancy + Steve + Johnathan, vemos a família da Barb tentando encontrá-la e descobrimos que Joyce chamou no probleminha e tem um crush pra chamar de seu.
Assistindo ao episódio, eu só conseguia pensar em: CADÊ A ELEVEN? E no finzinho, na última cena, temos a nossa resposta! Ela aparece na casa do delegado Jim e vemos que ele está cuidando dela e escondendo o seu paradeiro ao mesmo tempo. Achei muito fofinha a cena. Na primeira temporada, vimos que Jim sofria com a perda precoce de sua filha e que ainda restava em seu coração muito amor de pai pra dar. Parece que ele finalmente achou alguém pra dar todo esse amor, né? Own que fofuxo <3
Adorei esse episódio e tô muito empolgada com essa temporada. Espero que ela seja tão incrível quanto a primeira e espero do fundo do meu coração que não caguem no roteiro. A gente sabe que a Netflix tem um histórico de estragar algumas séries (vide segunda temporada de Sense8 e também a segunda temporada de 13 Reasons Why, que nem era pra acontecer já que a história terminou de fato na primeira temporada. Enfim, vida que segue). Se Stranger Things seguir a mesma vibe desse primeiro episódio, tenho certeza que eu vou amar.
Nota: 10/10